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segunda-feira, 23 de julho de 2018

O lobo e as sete crianças

Um conto de fadas dos Irmãos Grimm

O lobo e as sete crianças

Era uma vez uma velha cabra que tinha sete cabritinhos e os amava, como uma boa mãe pode amar os filhos. Um dia, querendo ir ao bosque para as provisões do jantar, chamou os sete filhinhos e lhes disse:
- Queridos pequenos, preciso ir ao bosque; cuidado com o lobo; se ele entrar aqui, come-vos todos com uma única abocanhada. Aquele patife costuma disfarçar-se, logo o reconhecereis, porém, pela voz rouca e pelas patas negras.
Os cabritinhos responderam:
- Podeis ir sossegada, querida mamãe, ficaremos bem atentos.
Com um balido, a velha cabra afastou-se confiante. Pouco depois, alguém bateu à porta, gritando:
- Abri, queridos pequenos; está aqui vossa mãezinha que trouxe um presente para cada um!
Mas os cabritinhos perceberam, pela voz rouca, que era o lobo.
- Não abrimos nada, - disseram - não é a nossa mamãe; a mamãe tem uma vozinha suave; a tua é rouca; tu és o lobo!
Então o lobo foi a um negócio, comprou um grande pedaço de argila, comeu-o e assim a voz dele tornou-se mais suave. Em seguida, voltou a bater à porta, dizendo:
- Abri, queridos pequenos; está aqui a vossa mãezinha que trouxe um presente para cada um!
Mas havia apoiado a pata negra na janela; os pequenos viram-na e gritaram:
- Não abrimos, nossa mamãe não tem as patas negras como tu; tu és o lobo.
O lobo correu, então, até o padeiro e lhe disse:
- Machuquei o pé, queres esparramar-lhe em cima um pouco de massa?
Quando o padeiro lhe espargiu a massa na pata, correu até o moleiro e disse:
- Espalha um pouco de farinha de trigo na minha pata.
O moleiro pensou: "Este lobo está tentando enganar alguém" e recusou-se a atende-lo. O lobo, porém, ameaçou-o:
- Se não o fizeres, devoro-te!
O moleiro, então, se assustou e polvilhou-lhe a pata. Aliás, isso é comum entre os homens. O malandro foi, pela terceira vez, bater à porta dos cabritinhos, dizendo:
- Abri, pequenos, vossa querida mãezinha voltou do bosque e trouxe um presente para cada um de vós!
Os cabritinhos gritaram:
- Mostra-nos primeiro a tua pata para que saibamos se és realmente nossa mamãezinha.
O lobo não hesitou, colocou a pata sobre a janela e, quando viram que era branca, acreditaram no que dizia e abriram-lhe a porta. Mas foi o lobo que entrou. Os cabritinhos, amedrontados, trataram de se esconder. O primeiro escondeu-se debaixo da mesa, o segundo meteu-se embaixo da cama, o terceiro correu para dentro do forno, o quarto foi para a cozinha, o quinto fechou-se no armário, o sexto dentro da pia e o sétimo na caixa do relógio de parede. Mas o lobo encontrou-os todos e não fez cerimônias; engoliu-os um após o outro. O último, porém, que estava dentro da caixa do relógio, não foi descoberto. Uma vez satisfeito, o lobo saiu e foi deitar-se sob uma árvore, no gramado fresco do prado e não tardou a ferrar no sono. Não tardou muito e a velha cabra regressou do bosque.
Ah, o que se lhe deparou! A porta da casa escancarada; mesa, cadeiras, bancos, tudo de pernas para o ar. A pia em pedaços, as cobertas, os travesseiros arrancados da cama. Procurou logo os filhinhos, não conseguindo encontrá-los em parte alguma. Chamou-os pelo nome, um após o outro, mas ninguém respondeu. Ao chamar, por fim, o menor de todos, uma vozinha sumida gritou:
- Querida mamãezinha, estou aqui, dentro da caixa do relógio.
Ela tirou-o de lá e o pequeno contou-lhe que viera o lobo e devorara todos os outros. Imaginem o quanto a cabra chorou pelos seus pequeninos! Saiu de casa desesperada, sem saber o que fazer; o cabritinho menor saiu-lhe atrás. Chegando ao prado, viram o lobo espichado debaixo da árvore, roncando de tal maneira que fazia estremecer os galhos. Observou-o atentamente, de um e de outro lado e notou que algo se mexia dentro de seu ventre enorme.
- Ah! Deus meu, - suspirou ela - estarão ainda vivos os meus pobres pequenos que o lobo devorou?
Mandou o cabritinho menor que fosse correndo em casa apanhar a tesoura, linha e agulha também. De posse delas, abriu a barriga do monstro; ao primeiro corte, um cabritinho pôs a cabeça de fora e, conforme ia cortando mais, um por um foram saltando para fora; todos os seis, vivos e perfeitamente sãos, pois o monstro, na sanha devoradora, os engolira inteiros, sem mastigar.
Que alegria sentiram ao ver a mãezinha! Abraçaram-na, pinoteando felizes como nunca. Mas a velha cabra lhes disse:
- Ide depressa procurar algumas pedras para encher a barriga deste danado antes que ele desperte.
Os cabritinhos, então, saíram correndo e daí a pouco voltaram com as pedras, que meteram, tantas quantas couberam, na barriga ainda quente do lobo. A velha cabra, muito rapidamente, coseu-lhe a pele de modo que ele nem chegou a perceber.
Finalmente, tendo dormido bastante, o lobo levantou-se e, como as pedras que tinha no estômago lhe provocassem uma grande sede, foi à fonte para beber; mas, ao andar e mexer-se, as pedras chocavam-se na barriga, fazendo um certo ruído. Ele então pôs-se a gritar:
Dentro da pança,
que é que salta e pula?
Cabritos não são;
parece pedra miúda!
Chegando à fonte, debruçou-se para beber; entretanto, o peso das pedras arrastou-o para dentro da água, onde se acabou afogando miseravelmente. Vendo isso, os sete cabritinhos saíram correndo e gritando:
- O lobo morreu! O lobo morreu!
Então, juntamente com a mãezinha, dançaram alegremente em volta da fonte.

quinta-feira, 1 de março de 2018

A Origem Da Escrita

                                  A Origem Da Escrita 


Surgimento: Por volta de 4000 a.C (antes de Cristo) os sumérios criaram um sistema próprio de escrita denominado de escrita cuneiforme. Esta era realizada em placas de barro com auxílio de objetos em forma de cunha.


Não podemos atribuir o surgimento da escrita  para uma única sociedade porque com o decorrer do tempo os povos aperfeiçoaram esse sistema e criaram características próprios conforme cada civilização. Os chineses, egípcios, mesopotâmicos e demais povos desenvolveram seus próprios sistemas de Representação Gráfica.



Escritas e Desenhos:As primeiras inscrições eram feitas por desenhos que reproduziam formas mais simples, com muitos conceitos a serem representados.                             

O desenvolvimento da escrita e do "alfabeto" teve um grande avanço com a demanda dos comerciantes Fenícios. O alfabeto de vinte de dois caracteres foi muito popularizado pela civilização Oriental.

O nosso sistema de escrita atual é mais complexo com diferentes tipos de línguas e sons para comunicação pessoal. Atualmente, a escrita mais antiga foi encontrada na grande cidade de Uruk, a atual região Sul do Iraque.





                          Escrito Por: Michel Felipe Zanella


quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Império do Brasil Parte: 2


                                            Dom Pedro II
                                                                               

Dom Pedro II nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 2 de dezembro de 1825, no Palácio da Quinta da Boa vista. Filho de Dom Pedro I com a imperatriz Maria Leopoldina foi batizado com o nome completo de Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon.  
  
Dom Pedro II sofreu com o falecimento de sua mãe em 11 de dezembro de 1826 com apenas 1 ano de idade e depois com o falecimento de seu pai Dom Pedro I em 24 de setembro de 1834. 
                          Período Regencial   
                                                                                        

O período regencial foi uma época de transição entre os reinados de Dom Pedro I e Dom Pedro II. Com a abdicação de Dom Pedro I em 1831 quem herdou o trono foi seu filho Pedro de Alcântara que tinha apenas 5 anos de idade. Naquela época a constituição (1824) previa a idade mínima de 18 anos para assumir o trono. Neste caso o Brasil passou a ser governado por regências até que Dom Pedro II atingisse a maioridade.    
                              Regências
*Regência Trina Provisória (1831): teve como regentes Francisco de Lima e Silva, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos.  
                         
*Regência Trina Permanente (1831 a 1835): teve como regentes Francisco de Lima e Silva, Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho. 
                 
*Regência Una de Feijó (1835 a 1837): teve como regente Diogo Antônio Feijó. 
                   
*Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840): teve como regente Pedro de Araújo Lima. 

                                   

                     Revoltas regenciais    

                        

  As revoltas regenciais foram rebeliões que ocorreram no Brasil no período regencial, os principais motivos foram a crise econômica, a falta de um governo forte (falta de um imperador) e os excessos tributários. 

As principais revoltas foram: 
  
Revolta dos Malês (1835) 

Cabanagem (1835-1840) 

Sabinada (1837-1838) 

Balaiada (1838-1841) 

Farroupilha (1835-1845) 
                                         Segundo império
                        
Devido as diversas revoltas que aconteceram no Brasil, o partido dos  liberais tentou modificar a lei para que Dom Pedro II assumisse o cargo de imperador antes de completar 18 anos. No dia 23 de julho de 1840, Dom Pedro II foi coroado imperador aos 14 anos de idade. 

Durante o império de Dom Pedro II podemos destacar: 
   
*O café tornou-se o principal produto de exportação do Brasil, gerou muito dinheiro e fez surgir uma nova elite econômica denominada os barões do café. 
  
 *A formação da tríplice aliança devido a guerra do Paraguai que ocorreu no período de 1864 a 1870. Naquela época o Paraguai era comandado pelo Francisco Solano López que invadiu vários territórios do Brasil e da Argentina. Então o Brasil, a Argentina e o Uruguai se juntaram e formaram a chamada Tríplice Aliança, vencendo a guerra. 
  
*A imigração devido aos imigrantes que vinham da Europa para substituir a mão de obra escrava nos cafezais. 
  
*A lei Áurea (1888) assinada pela princesa Isabel, filha de Dom Pedro II que aboliu a escravidão no Brasil. 
  
Com o fim da escravidão Dom Pedro II perdeu o apoio dos fazendeiros que acabaram se juntando com outros grupos sociais que queriam o fim da monarquia, o que fortaleceu o partido republicano. 
Em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República e se tornou o primeiro presidente do Brasil. 
                                 

Escrito Por: Maquina de Combate  Patrocinado por:


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Valquírias as Guerreiras de Odin:Brunilda


 Segundo a mitologia nórdica, elas eram as guerreiras de Odin, rei de Hasgard.
As Valquírias detinham de vários graus de importância. Cavalgavam em seus belos cavalos alados e sobrevoavam campos de batalha. Elas escolhiam os mais valiosos guerreiros mortos em combate para os levar até o trono de Odin ou aos campos da deusa Freya
Quando não estavam cuidando dos feridos em combate, nem levando as almas até Odin, as Valquírias costumavam observar as batalhas em Midgard (Mundo dos Homens) para proteger seus guerreiros favoritos.
Conheça agora a história de uma dessas guerreiras.
BRUNILDA ou Brunilde (em  nórdico: Brynhildr), um dos personagens principais da saga dos Volsungos e partes da Edda Póetica.
Filha de Budli, Brunilda teria sido encarregada de decidir a batalha entre os reis Agnar e Hjalmgunnar. Contrariando a vontade de Odin optou em prol do rei Agnar. Odin furioso, a condenou a viver como mortal. 

Ela foi trancada em um castelo adormecida em um círculo de fogo, até que um herói a resgatasse. 
Sigurdo, atravessou as chamas e conseguiu libertar a bela Valquíria que se apaixonou pelo herói.
Ele a pediu em casamento e lhe deu o anel AdvarinautMas partiu antes de desposá-la prometendo que voltaria.
Com a chegada de Sigurdo à corte de Djuki, a rainha Grimilda o fez cair em seus encantamentos e este acabou por esquecer de Brunilda ( Trágico). 
Na verdade, a rainha queria que Sigurdo se casasse com sua filha Gudrun, e Brunilda com seu filho Gunar. 
Grimilda enviou Gunar em direção de Brunilda, mas ele não conseguiu passar pelo anel de fogo. Então, a rainha fez com que Sigurdo se passasse por Gunar até o castelo onde Brunilda estava.
Brunilda e Gunar se casaram e Sigurdo permaneceu no castelo disfarçado de Gunar durante 3 noites, mas ele a preservou virgem até que o verdadeiro Gunar a assumisse.  
Passadas 3 noites eles voltaram a suas verdadeiras identidades sem que a Valquiria (Brunilda) percebesse. Brunilda então pensou ter casado com Gunar. 
Em uma dispulta de Brunilda com a filha da rainha Gudrun sobre qual era melhor marido, Brunilda disse que Gunar seria o melhor esposo, pois só ele foi capaz de passar pelo anel de fogo. Quando ela disse isso, Gunar contou a ela que não foi ele e sim Sigurdo, ela então relembrou seu antigo amor e se sentindo enganada, planejou vingança. 
Brunilda convence Gutthorm (Irmão mais novo de Gunar) a matar Sigurdo. O plano teve êxito e Sigurdo morreu, a Valquíria sentiu-se arrependida, lançou-se a pira funilaria. 
Essa é apenas uma das versões que contam a história de Brunilda

Se quiser conhecer as demais versões deixe aqui nos comentários. 
Fique por dentro do que rola em nosso blog para não perder a história de nossa próxima Valquiria. 



Visitem BLOG PORTAL DOS MITOS e conheça mais sobre as Valquírias

Por: Eliandro Camargo Vassalo 



O lobo e as sete crianças

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