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sábado, 24 de fevereiro de 2018

Segunda Guerra Medica; Batalha de Plateias




A Batalha de Plateias foi o último combate das Guerras Medicas.  
Após ter sua esquadra dizimada na  Batalha de SalaminaXerxes  retornou para a Pérsia deixando a missão de conquistar a Grécia para o general Mardónio ele era genro de Dário. 
Foi Mardónio que convenceu Xerxes a vingar Dário, conforme relata o historiador Heródoto, secretamente a intenção do general era se torna sátrapa (Governante) da Grécia.  
  
Plateias foi a antiga cidade grega, localizada no Sudeste da Beócia, a sul da principal cidade da região, Tebas.  
O nome desse combate deve-se ao fato dele ter ocorrido próximo a Cidade de Plateias.  
  
Mardónio seguiu conquistando as cidades gregas que estavam em seu caminho. 
Esparta e seus aliados defendiam o estreito do Istmo. Depois de ter subjugado todo o norte grego, os persas marcharam para o sul.   
Os persas acamparam as margens do rio Asopo com aproximadamente 300 mil soldados.  
No alto das montanhas,
próximo a cidade de Plateias, estava o exército grego liderado pelo rei interino Pausânias (sucessor do Rei Leônidas). Em seu comando estava aproximadamente 40 mil Hoplitas e 60 mil tropas auxiliares das mais diversas polis gregas. 
Ao lado esquerdo da formação grega estavam os atenienses, no centro se encontravam as demais polis gregas e ao lado direito (considerado posição de honra) estavam guerreiros espartanos.   
Dias se passaram, os exércitos se encaravam, mas não atacavam, ambos sacrificavam aos deuses esperando um sinal para atacar.  
  
  
PRIMEIRO CONFLITO 
  
O general Mardónio decidiu enviar seus arqueiros a cavalo para atacarem os gregos com flechas e assim enfraquecerem a moral daqueles soldados. 
O oficial persa que comandou o ataque acabou sendo morto, nessa situação a moral dos soldados gregos aumentou e decidiram se posicionar mais perto do exército persa.   

Os gregos mantiveram sua posição, sabiam que ficariam vulneráveis a cavalaria persa ao atacarem em campo aberto. Por outro lado, os Persas sabiam que o posicionamento do exército grego os favorecia. 
A cavalaria Persa conseguiu conquistar uma nascente d'água que servia para abastecer o exército grego. As tropas gregas ficaram sem acesso a água e a sede começou a tomar conta dos soldados.    
Os gregos decidiram recuar, mas devido ao seu exército ser formado por soldados de origem diferentes, a retirada aconteceu de forma bagunçada.  
Mardónio percebeu a retirada caótica e observou que o exército grego estava em pânico, então avançou para cima deles. 
Os Tebanos que haviam se aliado aos persas avançaram em direção aos atenienses iniciando uma batalha entre hoplitas gregos.
  
Grande parte do exército persa partiu em direção aos espartanos, a cavalaria persa tentou dizima-los, mas foi ineficaz contra a parede de lanças espartana.  
Os arqueiros persas atiravam contra as falanges gregas a fim de enfraquecer sua infantaria, enquanto a infantaria persa aguardava para avançar. Os espartanos conseguiram se protegem da chuva de flechas persas e partiram para cima dos persas.  
Com a ajuda da gravidade, ao descer do morro, a falange espartana explodiu contra os persas, começando um banho de sangue.  
Ainda que os espartanos estivessem em desvantagem numérica, a disciplina, a força e a coragem espartana possibilitou que lutassem em pé de igualdade contra o exército numeroso dos persas.

Os gregos começaram a empurrar para trás as linhas persas.  

O general Mardónio montado em seu cavalo liderou suas tropas com bravura e acabou por ficar próximo dos guerreiros espartanos que continuavam empurrando o exército para trás.  
Um hoplita espartano pegou uma pedra e lançou em direção ao general persa, acertando sua cabeça. Mardónio caiu morto de seu cavalo.  
Com seu general morto, os persas entraram em pânico e fugiram da batalha, os que permaneceram lutando foram mortos e os que fugiram para a cidade de Tebas acabaram cercados e massacrados.  
A derrota Persa foi total, Mardónio teve seu corpo decapitado e sua cabeça empalhada, assim como os persas haviam feito com o rei Leónidas de Esparta.  
Após esse episódio, os gregos formaram a Liga de Delos com o propósito de preparar as cidades gregas caso acontecesse uma nova invasão persa.  
  
Por: Eliandro Camargo Vassalo 






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